"Uma nova revolução não é necessária. Hoje os Gaúchos se declaram brasileiros e participam da vida política brasileira; com a interrupção desses "direitos" é rompida um elemento fundamental para a existência legítima de qualquer Estado nacional."
LFC

Entre em contato com o Movimento
movimentogauchoindependente@gmail.com

Motivos Históricos

O Rio Grande do Sul, um Estado-País inserido no "garrão" da Ibero-América (América do Sul), tem traços distintos quando comparados ao resto do Brasil. O Tratado de Tordesilhas, firmado em 7 de junho de 1494, no povoado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha, sob a grande influência do papado da época , excomunga parte de Santa Catarina e todo o Rio Grande do Sul do Brasil.

A Província de São Pedro do Rio Grande pertencia à coroa hispânica e, mesmo assim, os Bandeirantes residentes no Brasil investiram contra as pobres almas nativas, lhes arrancando do seio familiar os chefes de família , filhos maiores e às mulheres, que eram presas fáceis, deixaram os lusos (será que eram lusos?), uma grande desgraça: doenças que dizimaram grande parte da população nativa do Sul.

No ano de 1750 o Tratado de Madri, mais uma vez sob os auspícios interesses das duas coroas, a Nação Sulista foi de forma selvagem expulsa de seu primoroso "habitat" construído nas Missões dos Sete Povos. Portugal e Espanha, assinam em 13 de janeiro de 1750, o "Tratado de Madri" que expulsou os nativos das Missões dos Sete Povos para a cidade castelhana de Colônia de Sacramento. Foram, com este tratado, os nativos transferidos sem que pudessem levar consigo o fruto de seu suor e trabalho, as colheitas, os animais, e outros pertences necessários para a sobrevivência.

Foi nesta época que o herói nativo Sepé Tiarajú, o grande corregedor da tribo Tupi-Guarani, tombou em favor de seu povo, quando levantou a voz contra as arbitrariedades impostas pelas coroas de além mar gritando: - "ESTA TERRA TEM DONO".

O processo de perseguição continuou por parte dos supostos civilizados, investindo contra os nativos sulistas, e em outubro de 1777 firmou-se o Tratado de Santo Ildefonso, desfazendo o Tratado de Madri, que alguns historiadores contestam em sua autenticidade, devolvendo a Colônia de Sacramento e Missões dos Sete Povos aos Espanhóis em troca da Ilha de Santa Catarina (Florianópolis).

Assim se sucedem os confrontos... o Rio Grande do Sul, transformado em palco de conflitos sempre foi uma província brasileira desrespeitada e desprestigiada, enquanto as demais províncias brasileiras repousavam em profunda paz.

Com a Proclamação da Independência do Uruguai em 25 de Agosto de 1825, a Província Cisplatina é ferida, perdendo parte de seu território. Emcabeçada pelo Cel. Bento Gonçalves da Silva, Honofre Pires e Domingos Crescêncio, entre outros heróis gaúchos, iniciou em 20 de Setembro de 1835, a Revolução Farroupilha, com a tomada do Palácio Piratini, e a expulsão do então Presidente Provincial Fernandes Braga.
Como ato contínuo e consequência o General Antônio de Souza Neto, em 11 de Setembro de 1836, proclama a INDEPENDÊNCIA DA REPÚBLICA RIO-GRANDENSE, no campo dos Meneses em Piratini, estabelecendo também ali a primeira capital do novo País.

Até hoje a Bandeira oficial do Rio Grande do Sul mantém em seu escudo central a inscrição REPÚBLICA RIO-GRANDENSE.

Em 28 de fevereiro de 1845, o traidor Farroupilha, David Canabarro assina o tratado de Armistício, a Paz do Ponche Verde. Este tratado contudo, não desfaz o ato da Proclamação da Independência do Rio Grande do Sul, ao contrário, o mantém intacto.

Neste período de 1835 a 1845, três países reconheceram a nova Nação Independente:

  • URUGUAI: em seu segundo Mandato, Fructuoso Rivera declara guerra a todo e qualquer invasor da República Rio-Grandense, firmando o TRATADO DE CANGUE em 21 de Agosto de 1838.
  • INGLATERRA: em 23 de Março de 1845 através do Tratado de Livre Comércio celebrado entre os dirigentes Farroupilhas e o então plenipotenciário Embaixador Hamilton, desde que o Rio Grande do Sul abrisse seus portos ao mercantilismo Saxônico, o que foi prontamente aceito.
  • FRANÇA: em suas poucas aparições no ciclo Farroupilha levanta o mesmo reconhecimento em troca dos interesses portuários gaúchos.
Hoje, o Rio Grande do Sul, seguido de Santa Catarina e Paraná, cansados pelas discriminações reinantes de Brasília, buscam a sua autodeterminação, sem com isto desconsiderar os ilustres habitantes das outras regiões do Brasil.

O Rio Grande do Sul tem história para se manter no mesmo caminho do Uruguai, qual seja, da sua TOTAL E ABSOLUTA INDEPENDÊNCIA, aliás, independente já é, só se almeja restabelecer a antiga República Rio-Grandense... Nada Mais.

2 comentários:

Agnaldo Felix Silveira disse...

Buenas LFC, coloquei o link no meu blog e reproduzi algumas postagens. Somar e difundir para não cair no esquecimento. Belo blog. Parabéns.

Meu msn: cmte.felix@sentandoapua.com.br

Abraços

Anônimo disse...

Gaúchos? HehHEh Que nada. Não passam de um bando de imigrados da Europa. Alemão e Italianos que pra não morrer de fome vieram pro Brasil. Por que vocês não experimentam voltar pra europa? Acho que vocês, como demonstração de que são independentes deveriam, inclusive, renunciar ao dinheiro que virá do pré-sal. E também criar uma nova língua, porque pelo menos no Uruguai eles falam espanhol.